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Cristo em Seu Santuário
LivrosAutor: Ellen White
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encontra-se plenamente ensinada. "Quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão. De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no Céu assim se purificassem [com sangue de animais]; mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios melhores do que estes" (Heb. 9:22 e 23), ou seja, com o precioso sangue de Cristo.

Lições Práticas dos Tipos

A purificação, tanto no serviço típico como no real, deveria executar-se com sangue: no primeiro com sangue de animais, no último com o sangue de Cristo. Paulo declara, como razão por que esta purificação deve ser efetuada com sangue, que sem derramamento de sangue não há remissão. Remissão, ou ato de lançar fora o pecado, é a obra a efetuar-se. Mas, como poderia haver pecado em relação com o santuário, quer no Céu quer na Terra? Isto se pode compreender por uma referência ao culto simbólico; pois que os sacerdotes que oficiavam na Terra serviam de "exemplar e sombra das coisas celestiais". Heb. 8:5.

O serviço no santuário terrestre dividia-se em duas partes: os sacerdotes ministravam diariamente no lugar santo, ao passo que uma vez ao ano o sumo sacerdote efetuava uma obra especial de expiação no lugar santíssimo, para a purificação do santuário. Dia após dia, o pecador arrependido levava sua oferta à porta do tabernáculo, e, colocando a mão sobre a cabeça da vítima, confessava seus pecados, transferindo-os assim, figuradamente, de si para o sacrifício inocente. O animal era então morto. "Sem derramamento de sangue", diz o apóstolo, "não há remissão de pecado." "A vida da carne está no sangue." Lev. 17:11. A lei de Deus, sendo violada, exige a vida do transgressor. O sangue, representando a vida que o pecador perdera, pecador cuja culpa a vítima arrostava, era levado pelo sacerdote ao lugar santo e aspergido diante do véu, atrás do qual estava a arca contendo a lei que o pecador transgredira. Por esta cerimônia, o pecado transferia-se, mediante o sangue, em figura, para o santuário. Em alguns casos o sangue não era levado para o lugar santo; mas a carne deveria então ser comida pelo sacerdote, conforme Moisés determinou aos filhos de Arão, dizendo: "O Senhor a deu a vós, para que levásseis a iniqüidade da congregação." Lev. 10:17. Ambas as

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