- Cristo em Seu Santuário
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que tinham deixado de compreender o significado da profecia? Quantos haviam sido movidos pelo temor, por um impulso do momento ou excitação? Quantos eram de ânimo indeciso e incrédulos? Multidões professavam amar o aparecimento do Senhor. Quando chamadas a suportar o escárnio e o opróbrio do mundo, e a prova da demora e do desapontamento, porventura renunciariam à fé? Porque não compreendessem de pronto o trato de Deus, rejeitariam essas pessoas verdades sustentadas pelo mais claro testemunho da Palavra divina?
Esta prova revelaria a força dos que com fé verdadeira haviam obedecido ao que acreditavam ser o ensino da Palavra e do Espírito de Deus. Ensinar-lhes-ia - o que unicamente tal experiência poderia fazer - o perigo de aceitar as teorias e interpretações de homens, em vez de fazer com que a Bíblia seja seu próprio intérprete. Aos filhos da fé, a perplexidade e tristeza resultantes de seu erro operariam a necessária correção. Seriam levados a um estudo mais acurado da palavra profética; seriam ensinados a examinar mais cuidadosamente o fundamento de sua fé, e rejeitar tudo que, conquanto amplamente aceito pelo cristianismo, não estivesse fundamentado nas Escrituras da verdade.
Para estes crentes, assim como para os primeiros discípulos, o que na hora da provação lhes parecia obscuro à inteligência, mais tarde se faria claro. Quando vissem o "fim do Senhor" [Tia. 5:11], saberiam que, apesar da provação resultante de seus erros, os divinos propósitos de amor para com eles estiveram continuamente a cumprir-se. Aprenderiam por uma bendita experiência que Ele é "muito misericordioso e piedoso"; que todos os Seus caminhos "são misericórdia e verdade para aqueles que guardam o Seu concerto e os Seus testemunhos". O Grande Conflito, págs. 343-354.