- Conselhos sobre Saúde
O Médico Cristão
Capítulo: 006 007008
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temendo que isso fosse aparentar certa dúvida. Observamos atentamente os que assim nos foram restituídos, e notamos que alguns deles, particularmente jovens, depois de recebida a saúde, se esqueceram de Deus, abandonando-se a uma vida dissoluta, causando aflição e tristeza aos pais e amigos e cumulando de vergonha até os que receavam orar por eles. Não honraram nem glorificaram a Deus com sua vida, mas grandemente O desonraram com seus vícios.
Desistimos, pois, de traçar a Deus a norma de proceder nesses casos e não procuramos mais incliná-Lo à condescendência com nossos desejos. Se a vida do doente pode glorificá-Lo, suplicamos-Lhe que lhe conceda viver, porém não como nós queremos e sim como Ele quiser. Nossa fé pode ter a mesma firmeza até provar-se mais confiante ainda, subordinando o desejo pessoal à onisciente vontade de Deus, e depositando tudo com confiança em Suas mãos, sem provocações inúteis. Temos a promessa. Sabemos que Ele nos ouve, se pedirmos de acordo com Sua vontade. Nossas petições não devem revestir a forma de uma ordem e sim de uma intercessão para que se cumpra o que dEle suplicamos.
Quando a igreja é unida, terá virtude e poder; porém, se parte dela se inclina para o mundo e muitos são dados à concupiscência, que Deus aborrece, pouco Lhe será possível fazer por eles. A incredulidade e o pecado separam a muitos de Deus. Somos tão fracos que não podemos suportar grande prosperidade espiritual sem nos atribuir a sua glória e arrogar bondade e justiça como motivo das bênçãos recebidas, quando tudo tem sua razão de ser na grande misericórdia e bondade do compassivo Pai celestial e não nalgum bem que porventura em nós houvesse. Testemunhos Seletos, vol. 1, págs. 212-216