- Conselhos aos Professores 7. O Mestre e a Obra
A Necessidade de Fazermos o Melhor
Capítulo: 030 031032
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Em Oração
Sinto-me penalizada ao ver quão pouco apreciado é o dom da linguagem. Na leitura da Bíblia, na oração, ao dar testemunhos nas reuniões, quão necessária é a dicção clara, distinta! E quanto se perde, no culto de família, quando o que faz a oração curva a cabeça e fala em voz baixa e fraca! Assim, porém, que o culto de família terminou, os que na oração não podiam falar alto bastante para se fazerem ouvir, falam em geral em tons claros, distintos, não havendo dificuldade em ouvir o que dizem. A oração feita assim, será apropriada para o aposento particular, mas não é edificante no culto familiar ou público; pois a menos que as pessoas reunidas ouçam o que se diz, não podem dizer "Amém". Quase todos são capazes de falar suficientemente alto para ser ouvidos na conversação comum, e por que não hão de falar do mesmo modo quando chamados a dar testemunho ou a fazer oração?
Quando falardes de coisas divinas, por que não usar tons distintos, e de maneira a manifestar que sabeis aquilo de que falais, e não vos envergonhais de mostrar a bandeira a que servis? Por que não orais como quem tem a consciência livre de ofensa, e se pode chegar ao trono da graça humildemente, não obstante com santa ousadia, erguendo mãos santas, sem ira nem contenda? Não vos curveis, cobrindo o rosto como se algo houvesse que desejais ocultar. Erguei, porém, os olhos para o santuário celeste, onde Cristo, vosso Mediador, Se acha perante o Pai para apresentar as vossas súplicas, de mistura com Seus próprios méritos e imaculada justiça, qual agradável incenso.