- Conselhos sobre a Educação 2. Educação
A direção e as finanças da escola
Capítulo: 020 021022
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as dificuldades financeiras das escolas; mas será muito melhor que eles vejam e compreendam a falta de meios, pois serão assim capazes de ajudar no fazer economia. Muitos do que vêm às nossas escolas, provieram de lares destituídos de adornos, e onde foram acostumados a comer comida simples, sem muita variedade. Que influência terá nosso exemplo sobre esses? Ensinemos-lhes que, ao passo que temos tantos modos de gastar nossos recursos; enquanto milhares estão perecendo à míngua, morrendo de peste, de fome, por derramamento de sangue ou pelo fogo, cabe a cada um de nós considerar cuidadosamente, não adquirir coisas desnecessárias simplesmente para satisfazer o apetite ou por amor da aparência.
Caso nossas escolas sejam bem orientadas, não se acumularão débitos, e todavia os alunos terão conforto, e a mesa será provida com bastante alimento bom e nutritivo. Nossa economia nunca deveria ser daquela espécie que leve a alimentar os alunos de modo deficiente. Eles devem ter abundância de alimento saudável. Ajuntem, porém, os encarregados da cozinha as sobras, para que nada se perca.
Ensinem-se os alunos a conservarem cuidadosamente o que lhes pertence, bem como o que é da escola. Importa fazê-los compreender o dever de limitarem toda despesa desnecessária, seja na escola, seja quando viajam indo para casa ou vindo. A abnegação é coisa essencial. Precisamos dar ouvidos às instruções dadas, porquanto nos vamos aproximando do fim do tempo. Seremos cada vez mais obrigados a planejar, idear e fazer economia. Não podemos dirigir como se tivéssemos um banco de onde pudéssemos sacar em ocasião de emergência; portanto não nos devemos meter em dificuldades. Como indivíduos e administradores das instituições do Senhor, teremos de cortar necessariamente tudo quanto vise mera ostentação, pondo as despesas dentro dos estreitos limites de nossas rendas.