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Conselhos sobre o Regime Alimentar
LivrosAutor: Ellen White
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O Jejum
Capítulo: 009 010011
Pág. 185

A Vitória de Cristo Mediante a Negação do Apetite

Para Cristo, como para o santo par no Éden, o apetite foi o terreno da primeira grande tentação. Exatamente onde começara a ruína, deveria começar a obra de nossa redenção. Como, pela condescendência com o apetite, caíra Adão, assim, pela negação do apetite, devia Cristo vencer. "E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; e, chegando-se a Ele o tentador, disse: se Tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães. Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus." Mat. 4:2-4.

Do tempo de Adão ao de Cristo, a condescendência própria havia aumentado o poder dos apetites e paixões, até que estes obtiveram domínio quase ilimitado. Os homens se haviam aviltado e ficado doentes, sendo-lhes, por si mesmos impossível vencer. Cristo venceu em favor do homem, pela resistência à mais severa prova. Exercitou, por amor de nós, um autodomínio mais forte que a fome e a morte. E nessa primeira vitória estavam envolvidos outros resultados que entram em todos os nossos conflitos com o poder das trevas.

Quando Jesus chegou ao deserto, estava rodeado da glória do Pai. Absorto em comunhão com Deus, foi erguido acima da fraqueza humana. Mas a glória afastou-se, e Ele foi deixado a lutar com a tentação. Ela O apertava a todo o instante. Sua natureza humana recuava do conflito que O aguardava. Durante quarenta dias, jejuou e orou. Fraco e emagrecido pela fome, pálido e extenuado pela angústia mental, "a Sua aparência estava tão desfigurada; mais do que o de outro qualquer, e a Sua figura, mais do que a dos outros filhos dos homens". Isa. 52:14. Era agora a oportunidade de Satanás. Agora, julgou ele, teria poder para vencer a Cristo. O Desejado de Todas as Nações, págs. 117 e 118.

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