- Beneficiência Social VII. Os pobres
Ministério em favor dos pobres
Capítulo: 019 020021
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própria essência da restauração, e Cristo deseja que convidemos os descoroçoados, desesperançados e aflitos, a que tomem posse de Sua força, pois é chegado o ano aceitável do Senhor. — Manuscrito 65b, de 1898.
Cristianismo — Consolo dos Pobres. — Há uma relação entre a religião de Cristo e os pobres. O cristianismo é o consolo dos pobres. Há uma falsa religião perigosa à alma de todos os que a praticam, segundo a qual todo prazer e satisfação egoísta é a suma da felicidade. Mas a parábola do rico e Lázaro mostra que isto é falso. Veio o tempo em que o rico desejaria dar tudo que possuía para mudar de lugar com Lázaro, outrora pobre e coberto de chagas.
Na humanidade de Cristo estão entretecidos fios de ouro que unem o pobre confiante e crente a Sua própria alma de infinito amor. Ele é o grande Médico. Em nosso mundo Ele levou nossas enfermidades e nossos fardos. É o poderoso Curador de todas as doenças. Foi pobre e contudo era o centro de toda beneficência, de toda bênção. Ele é um reservatório de poder para todos, a fim de que consagrem suas forças à obra de se tornarem filhos de Deus. — Manuscrito, 22, de 1898.
Cristo Nobilitou o Estigma da Pobreza. — Cristo tem sido sempre o Amigo do pobre. Ele escolheu a pobreza e honrou-a por torná-la Sua sorte. Libertou-a para sempre do opróbrio e do escárnio, por abençoar os pobres, os herdeiros do reino de Deus. Tal foi Sua obra. Consagrando-Se a uma vida de pobreza Ele redimiu a pobreza de sua humilhação. Tomou Sua posição com o pobre a fim de que pudesse libertar a pobreza do estigma com que o mundo a marcou. Ele conhecia o perigo do amor às riquezas. Sabia que este amor é ruinoso para