- Atos dos Apóstolos II. O Cristianismo na Palestina e Síria
Liberto da Prisão
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para adorar, seu livramento seria exigido das mãos do rei.
Enquanto, sob vários pretextos, a execução de Pedro estava sendo retardada para depois da páscoa, os membros da igreja tinham tempo para examinar profundamente o coração e orar com fervor. Oravam sem cessar a favor de Pedro, pois achavam que ele não poderia ser dispensado da causa. Compreendiam que haviam chegado a um ponto em que, sem o auxílio especial de Deus, a igreja de Cristo seria destruída.
Entrementes, adoradores de todas as nações procuravam o templo que havia sido dedicado à adoração de Deus. Resplandecendo em ouro e pedras preciosas, ostentava um aspecto de magnificência e encanto. Mas Jeová não seria mais achado nesse palácio de beleza. Israel, como nação, tinha-se divorciado de Deus. Quando Cristo, perto do fim de Seu ministério terrestre, olhou pela última vez para o interior do templo, disse: "Eis que a vossa casa vai ficar-vos deserta." Mat. 23:38. Até então Ele tinha considerado o templo como a casa de Seu Pai, mas ao deixar o Filho de Deus o interior dessas paredes, a presença de Deus abandonou para sempre o templo construído para Sua glória.
O dia para a execução de Pedro foi finalmente marcado, mas ainda as orações dos crentes ascendiam ao Céu; e, enquanto todas as suas energias e simpatias eram suscitadas em fervorosos pedidos de auxílio, anjos de Deus estavam a vigiar o apóstolo prisioneiro.
Lembrando-se do anterior libertamento dos apóstolos da prisão, Herodes tomara desta vez precauções